/*------------------- Blogger Theme by Bruna Borges - © 2013 (HTTP://ENDSTONIGHT.TUMBLR.COM/) Não se inspire ou Copie. Base: Minina ------------------------ */

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lygia Fagundes Telles


Biografia

Quarta ocupante da Cadeira nº 16, eleita em 24 de outubro de 1985, na sucessão de Pedro Calmon e recebida em 12 de maio de 1987 pelo acadêmico Eduardo Portella.
Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923, mas passou a infância no interior do estado, onde o pai, o advogado Durval de Azevedo Fagundes, atuou como promotor público. A mãe, Maria do Rosário de Azevedo (Zazita), era pianista. Algumas das pequenas cidades percorridas nessa infância instável: Sertãozinho, Itatinga, Assis, Apiaí e Descalvado. Voltando a residir com a família em São Paulo, a escritora fez o curso fundamental na Escola Caetano de Campos, e em seguida ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, onde se formou. Quando era estudante do pré-jurídico, cursou a Escola Superior de Educação Física, da mesma Universidade.
Lygia Fagundes Telles teve um filho do primeiro casamento, o cineasta Goffredo Telles Neto, que lhe deu duas netas, Lúcia Carolina Aidar da Silva Telles e Margarida Goreki da Silva Telles. Divorciada, a autora casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emilio Salles Gomes, falecido em 1977.
Segundo o crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, no texto “A nova narrativa brasileira”, o romance Ciranda de Pedra (1954) seria o marco de sua maturidade intelectual. Vivendo a realidade de uma escritora do Terceiro Mundo, LTF considera sua obra de natureza engajada, ou seja, comprometida com a difícil condição do ser humano num país de tão frágil educação e saúde. Participante e testemunha deste tempo e desta sociedade, a escritora procura através da palavra escrita apresentar esta sociedade e este tempo envolto na sedução do imaginário e da fantasia.
Em seu romance As Meninas (1973), ela registra uma posição de clara recusa ao regime militar. Em 1976, fez parte de um grupo de intelectuais que foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a censura, o Manifesto dos Mil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, Lygia Fagundes Telles já foi publicada em diversos países: França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Suécia, República Checa, Espanha, entre outros –, com obras adaptadas para TV, teatro e cinema.

Venha ver o pôr-do-sol


Bom o conto ''Venha ver o pôr do sol'' é um conto de Lygia Fagundes Telles, nesse conto Lygia Fagundes Telles conta a historia de Ricardo e Raquel, a historia começa em uma tarde quando Raquel foi ao último encontro com o Ricardo, Raquel e Ricardo marcaram para se encontrar em uma rua sem calçamento e coberta de mato. Chegando ao encontro Raquel já começou a reclamar o lugar que Ricardo tinha marcado. Mas Ricardo não tinha dinheiro para levar Raquel para um lugar melhor, mas Raquel tinha dinheiro para eles dois ir para um lugar melhor, só que Ricardo não aceitou então Ricardo a levou para um cemitério aonde ele contou uma historia que sua prima e sua mãe já foram enterradas lá. Raquel já estava reclamando para Ricardo levá-la para um lugar melhor, então os dois descem uma escada onde levaria a sepultura da mãe e da prima e com a ajuda de um fósforo, então com a ajuda do fósforo Raquel ler o que estava escrito na sepultura, e tudo o que Ricardo tinha falado era mentira. Então Raquel tenta fugir, mas já era tarde Ricardo tinha trancado Raquel, Raquel começa a falar para Ricardo tirar ela de lá, mas Ricardo nem da atenção e vai embora deixando Raquel, pois esse era o único jeito de esquecer lá, assim como tudo naquele cemitério abandonado.

Amor

O conto de Clarice Lispector ''Amor'‘, conta a historia de uma mulher chamada Ana, Ana é uma dona de casa e mãe. Ana era uma mulher rígida com a rotina. Um dia Ana saiu para fazer compras, ao retornar para casa já no bonde, Ana foi surpreendida por um cego parado no ponto e mascando chiclete com muita naturalidade. Quando o bonde voltou a andar, as compras de Ana caíram. Mas com a ajuda de alguns passageiros, eles recolheram o que tinha caído das compras de Ana, depois seguiram viagem.
Por causa de sua distração Ana perdeu o ponto para retornar para sua casa, então Ana desceu no Jardim Botânico. Ana ficou toda a tarde observando cada detalhe do Jardim, então Ana lembra que deveria ir para sua cara fazer o jantar, voltando para sua casa, Ana percebe que mudou, mas ainda ela continua com a sua rotina normalmente.

Felicidade Clandestina



Bom, o conto ''Felicidade Clandestina'' conta a historia de uma menina e sua primeira leitura do livro "As reinações de Narizinho". Sua situação financeira não era suficiente para comprar livros, então ela sempre ficava pedindo emprestado a uma menina, que era a sua ‘’amiga’’ mas essa sua amiga era uma menina muito má, que diz que iria emprestar o livro a menina, mas sempre inventava uma desculpa para não emprestar o livro.
Então um dia a mãe da menina má descobre que sua filha não queria emprestar o livro para a menina, então a mãe da menina má da o livro para a menina. Essa foi a felicidade clandestina da menina. Fazia questão de "esquecer" que estava com o livro para depois ter a "surpresa" de achá-lo e com isso a menina começava a saborear como se fosse um amante.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Biografia da Clarice Lispector


Clarice Lispector

Escritora e jornalista brasileira

Biografia de Clarice Lispector:


Clarice Lispector (1920-1977) foi escritora e jornalista brasileira. "A Hora da Estrela" foi seu último romance, publicado em vida.
Clarice Lispector (1920-1977) nasceu em Tchetchelnik na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Filha de família de origem judaica, Pinkouss e Mania Lispector. Sua família veio para o Brasil em março de 1922, para a cidade de Maceió, Alagoas, onde morava Zaina, irmã de sua mãe. Nascida Haia Pinkhasovna Lispector, por iniciativa do seu pai, todos mudam de nome, e Haia passa a se chamar Clarice.
Em 1925 mudam-se para a cidade de Recife onde Clarice passa sua infância no Bairro da Boa Vista. Aprendeu a ler e escrever muito nova. Estudou inglês e francês e cresceu ouvindo o idioma dos seus pais o iídiche. Com 9 anos fica órfã de mãe. Em 1931 ingressa no Ginásio Pernambucano, o melhor colégio público da cidade.
Em 1937 muda-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Ingressa no Colégio Silva Jardim, onde era frequentadora assídua da biblioteca. Ingressa no curso de Direito. Com 19 anos publica seu primeiro conto "Triunfo" no semanário Pan. Em 1943 forma-se em Direito e casa-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente. Nesse mesmo ano estreou na literatura com o romance "Perto do Coração Selvagem", que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência, e teve calorosa acolhida da crítica, recebendo o Prêmio Graça Aranha.
Clarice Lispector acompanha seu marido em viagens, na carreira de Diplomata no Ministério das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem para Nápoles, Clarice trabalha como voluntária de assistente de enfermagem no hospital da Força Expedicionária Brasileira. Também morou na Inglaterra, Estados Unidos e Suíça, sempre acompanhando seu marido.
Em 1948 nasce na Suíça seu primeiro filho, Pedro, e em 1953 nasce nos Estados Unidos o segundo filho, Paulo. Em 1959 Clarice se separa do marido e retorna ao Rio de Janeiro, com os filhos. Logo começa a trabalhar no Jornal Correio da Manhã, assumindo a coluna Correio Feminino. Em 1960 trabalha no Diário da Noite com a coluna Só Para Mulheres, e lança "Laços de Família", livro de contos, que recebe o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1961 publica "A Maçã no Escuro" pelo qual recebe o prêmio de melhor livro do ano em 1962.
Clarice Lispector sofre várias queimaduras no corpo e na mão direita, quando dorme com um cigarro aceso, em 1966. Passa por várias cirurgias e vive isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte publica crônicas no Jornal do Brasil e lança "O Mistério do Coelho Pensante". Passa a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Em 1969 já tinha perto de doze volumes publicados. Recebeu o prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília.
A melhor prosa da autora se mostra nos contos de "Laços de Família" (1960) e de "A Legião Estrangeira" (1964). Em obras como "A Maçã no Escuro" (1961), "A Paixão Segundo G.H." (1961) e "Água-Viva" (1973), os personagens, alienados e em busca de um sentido para a vida, adquirem gradualmente consciência de si mesmos e aceitam seu lugar num universo arbitrário e eterno.
Clarice Lispector, escreveu "Hora da Estrela" em 1977, onde conta a história de Macabéa, moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e deu à atriz Marcélia Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986.
Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1977. de câncer no ovário e foi enterrada no cemitério Israelita do Caju.

Obras de Clarice Lispector

Perto do Coração Selvagem, romance, 1944
O Lustre, romance, 1946
A Cidade Sitiada, romance, 1949
Alguns Contos, conto, 1952
Laços de Família, conto, 1960
A Maçã no Escuro,romance, 1961
A Paixão Segundo G.H., romance, 1961
A Legião Estrangeira, conto, 1964
O Mistério do Coelho Pensante, literatura infantil, 1967
A Mulher Que Matou os Peixes, literatura infantil, 1969
Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, romance, 1969
Felicidade de Clandestina, conto, 1971
Água Viva, romance, 1973
Imitação da Rosa, conto, 1973
A Via-Crucis do Corpo, conto, 1974
A Vida Íntima de Laura, literatura infantil, 1974
A Hora da Estrela, romance, 1977